1. O que se espera da figura que preside à Comissão Europeia? Que tenha uma visão global da União Europeia, da sua natureza, dos seus problemas e dos seus principais desafios. Que consiga fazer-se respeitar pelos governos europeus, fazendo ouvir a sua voz com a devida atenção no Conselho Europeu, o órgão que detém as rédeas da condução política da União e cujo poder se viu reforçado ao longo da crise que a Europa atravessou na última década. Que compreenda os pontos essenciais da agenda europeia em cada momento, a nível interno e na sua relação com o mundo, não se deixando enredar nas “pequenas e médias” medidas de que a eurocracia se alimenta. Que seja capaz de liderar um órgão colegial no qual estão representados todos os Estados-membros, com as suas particularidades e os seus interesses específicos, mesmo que, por definição, cada comissário deva ser o mais independente possível do seu país de origem. É um caderno de encargos pesado, que exige habilidade política, bom senso e autoridade.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
1. O que se espera da figura que preside à Comissão Europeia? Que tenha uma visão global da União Europeia, da sua natureza, dos seus problemas e dos seus principais desafios. Que consiga fazer-se respeitar pelos governos europeus, fazendo ouvir a sua voz com a devida atenção no Conselho Europeu, o órgão que detém as rédeas da condução política da União e cujo poder se viu reforçado ao longo da crise que a Europa atravessou na última década. Que compreenda os pontos essenciais da agenda europeia em cada momento, a nível interno e na sua relação com o mundo, não se deixando enredar nas “pequenas e médias” medidas de que a eurocracia se alimenta. Que seja capaz de liderar um órgão colegial no qual estão representados todos os Estados-membros, com as suas particularidades e os seus interesses específicos, mesmo que, por definição, cada comissário deva ser o mais independente possível do seu país de origem. É um caderno de encargos pesado, que exige habilidade política, bom senso e autoridade.