Os mundos que Jaime Rocha cria na sua escrita existem independentemente (ou em grande liberdade) dos géneros literários praticados pelo autor. O que não quer dizer que se defenda a indiferença perante a expressão distinta da sua poesia, do teatro que tem escrito e da ficção que vem assinando. Propõe-se, sim, que, em diferentes modalidades, Jaime Rocha tem mantido uma invulgar coerência de temáticas, recursos, procuras que se diriam obsessões da sua arte. São algumas delas o mal, a loucura e a morte, o insólito e a reconfiguração do mundo natural através de formações animais e vegetais imaginárias, inviáveis, espectrais. Estamos, assim, perante uma obra que é como uma encruzilhada em que se encontrassem o fantástico e o realismo, o verosímil e o inconcebível. Tanto a poesia, quanto o teatro e a narrativa de Jaime Rocha têm partido de fundamentos que articulam estas variáveis de uma forma que torna a produção do autor um lugar especialmente demarcado.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Os mundos que Jaime Rocha cria na sua escrita existem independentemente (ou em grande liberdade) dos géneros literários praticados pelo autor. O que não quer dizer que se defenda a indiferença perante a expressão distinta da sua poesia, do teatro que tem escrito e da ficção que vem assinando. Propõe-se, sim, que, em diferentes modalidades, Jaime Rocha tem mantido uma invulgar coerência de temáticas, recursos, procuras que se diriam obsessões da sua arte. São algumas delas o mal, a loucura e a morte, o insólito e a reconfiguração do mundo natural através de formações animais e vegetais imaginárias, inviáveis, espectrais. Estamos, assim, perante uma obra que é como uma encruzilhada em que se encontrassem o fantástico e o realismo, o verosímil e o inconcebível. Tanto a poesia, quanto o teatro e a narrativa de Jaime Rocha têm partido de fundamentos que articulam estas variáveis de uma forma que torna a produção do autor um lugar especialmente demarcado.