Mais de 100 concelhos de 13 distritos em risco máximo
Em risco máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Leiria, Aveiro, Porto, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Coimbra, Guarda, Braga, Viseu e Bragança. Foi ainda decretado alerta vermelho para dez distritos, onde se inclui Lisboa.
Mais de 100 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam risco máximo de incêndio nesta sexta-feira, avisa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
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Mais de 100 concelhos de 13 distritos de Portugal continental apresentam risco máximo de incêndio nesta sexta-feira, avisa o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).
Em risco máximo de incêndio estão mais de 100 concelhos dos distritos de Faro, Beja, Leiria, Aveiro, Porto, Castelo Branco, Portalegre, Santarém, Coimbra, Guarda, Braga, Viseu e Bragança.
O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.
Este risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo. Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.
Por causa do risco agravado de incêndio causado pelo calor previsto para os próximos dias, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) decretou na quinta-feira o alerta vermelho para dez distritos de Portugal.
Os dez distritos são Bragança, Castelo Branco, Coimbra, Guarda, Lisboa, Portalegre, Santarém, Setúbal, Vila Real e Viseu.
Queimadas e fogo-de-artifício proibidos
Em conferência de imprensa realizada na sede da ANEPC, em Carnaxide, concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, a segundo comandante Patrícia Gaspar alertou para um “cenário sério e complexo” que se irá verificar nas próximas 48 horas devido às condições meteorológicas, o qual pode potenciar a ocorrência de incêndios florestais.
“Estão proibidas todas as queimas e queimadas nos distritos visados por este alerta, está proibido o fogo-de-artifício, está proibido também determinado tipo de trabalhos agrícolas, sobretudo, obviamente, nas zonas rurais, nas zonas florestais”, lembrou esta operacional, que apela aos portugueses para que respeitem estas restrições.
“É fundamental que todos os portugueses observem estas restrições, que adeqúem os seus comportamentos ao quadro meteorológico que vamos ter em vigor nestas próximas 48 horas e que pode ser efectivamente complexo para aquilo que diz respeito às ocorrências de incêndios rurais”, acrescentou Patrícia Gaspar.
Também o Governo decidiu declarar a situação de alerta em Portugal continental entre as 00h01 de sexta-feira e as 23h59 de sábado, devido ao “agravamento do risco de incêndio” decorrente do estado do tempo.
A decisão foi tomada por despacho conjunto dos ministros da Administração Interna e da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, que anunciaram a medida em comunicado.
Com esta situação de alerta passam a estar em vigor “medidas bastante restritivas relativamente ao uso do fogo”.