BCE vai agir. Mas chegará para satisfazer os mercados?

O BCE prometeu lutar contra a a desaceleração da economia europeia e os mercados mostraram estar à espera de uma nova “bazuca” monetária. O problema é que o banco central dá sinais de poder estar a chegar ao limite da sua capacidade de acção.

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LUSA/ALESSANDRO DI MARCO

Poucas vezes como agora, Mario Draghi se terá sentido tão encurralado à entrada para uma reunião do conselho de governadores do Banco Central Europeu. De um lado a forte desaceleração da economia europeia e a enorme expectativa criada pelos mercados em relação a novas medidas de estímulo pressionam-no a agir. Do outro, a clara relutância de vários membros do conselho de governadores em ir longe demais e a ideia de que pode estar a impor políticas à sua sucessora no cargo retiram-lhe espaço de manobra para a acção mais ambiciosa de que parece ser defensor. Esta quinta-feira, a pouco mais de um mês de terminar o seu mandato, Mario Draghi, o homem que prometeu “fazer tudo o que for preciso” para salvar o euro, terá de resolver este dilema, colocando a peça que falta para a definição do seu legado à frente do BCE.

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Poucas vezes como agora, Mario Draghi se terá sentido tão encurralado à entrada para uma reunião do conselho de governadores do Banco Central Europeu. De um lado a forte desaceleração da economia europeia e a enorme expectativa criada pelos mercados em relação a novas medidas de estímulo pressionam-no a agir. Do outro, a clara relutância de vários membros do conselho de governadores em ir longe demais e a ideia de que pode estar a impor políticas à sua sucessora no cargo retiram-lhe espaço de manobra para a acção mais ambiciosa de que parece ser defensor. Esta quinta-feira, a pouco mais de um mês de terminar o seu mandato, Mario Draghi, o homem que prometeu “fazer tudo o que for preciso” para salvar o euro, terá de resolver este dilema, colocando a peça que falta para a definição do seu legado à frente do BCE.