E as 7 Maravilhas Doces de Portugal são...

Gala final do concurso decorreu este sábado e elegeu os sete doces mais populares do país, de uma selecção que na primeira fase chegou a incluir 140 candidatos.

Fotogaleria

Crista de Galo (Vila Real), Folar de Olhão (Faro), o Bolinhol de Vizela (Braga), Amêndoa Coberta de Moncorvo e o Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho (ambos de Bragança), as Roscas de Monção e os Charutos dos Arcos de Valdevez (os dois de Viana do Castelo). 

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Crista de Galo (Vila Real), Folar de Olhão (Faro), o Bolinhol de Vizela (Braga), Amêndoa Coberta de Moncorvo e o Mel Biológico do Parque Natural de Montesinho (ambos de Bragança), as Roscas de Monção e os Charutos dos Arcos de Valdevez (os dois de Viana do Castelo). 

São estes os vencedores segundo os resultados obtidos através da votação por telefone e revelados na gala final do evento, transmitida este sábado em directo pela RTP a partir de Montemor-o-Velho. 

Fora dos sete, mas com menção de honra como finalistas, ficaram os Ovos Moles de Aveiro, Pastel de Tentúgal (Coimbra),​ Porquinho Doce (Beja), ​Filhós de Cabrela (Évora), Brisa do Liz (Leiria)​​, Bons Maridos (Santarém) e Barrigas de Freira (Aveiro)​.

De fora da selecção de ouro da final ficaram, nas fases anteriores, muitos doces célebres do país – entre eles, o pastel de nata, que representou Lisboa e se ficou por uma das meias-finais. O mesmo ocorreu, por exemplo, ao Dom Rodrigo (que para promover a sua candidatura até cozinhou um doce com 125 kg com direito a recorde Guinness), ao jesuíta, às cavacas e fofos, queijadas e tigeladas ou à palha de Abrantes.

Este é o culminar de uma maratona de doces que decorreu ao longo do ano, organizada pela 7 Maravilhas de Portugal, já em 8.ª edição temática. A primeira colherada foi dada em Fevereiro, com a apresentação oficial do concurso nacional. Até 7 de Março foram recebidas mais de 900 candidaturas, entre a doçaria tradicional – “são as memórias que fazem de Portugal um país de mestres pasteleiros”, resumia a organização – e novidades doces (“as inovações que sabiamente introduzem os produtos únicos de cada região na arte da doçaria”). 

Depois, foram seleccionados 140 doces candidatos. Destes, passou-se a 28 pré-finalistas e, depois, aos 14 finalistas que competiram este sábado. Ao longo de todo o processo, foram transmitidas galas na RTP, num total de 26 programas, incluindo a partir de todos os distritos de Portugal.

Em análise, estiveram sete categorias: Doces de Território, Bolo de Pastelaria, Doce de Colher e Doce à Fatia, Biscoitos e Bolos Secos, Doces Festivos, Doces de Fruta e Mel e Doces de Inovação.

Foi também eleito o Doce Maravilha, num concurso à parte dedicado às escolas profissionais de turismo todo o país: a Mousse de Maçã Verde deu o prémio à Escola de Turismo do Douro-Lamego.