Regadio em Alqueva: o milagre da multiplicação das oliveiras

A grande reserva de água deu origem ao regadio de grandes extensões de olival em sebe ou em copa que já asseguram 70% da produção nacional de azeite. Mas este sucesso está a ter um elevado preço ambiental.

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Miguel Manso

Apenas 50 mil hectares de novos olivais, maioritariamente plantados em Alqueva, asseguraram na campanha de 2017/2018, cerca de 70% da produção nacional de azeite (134.684 toneladas). Ou seja: em apenas 10% da área territorial ocupada por olival nos anos 50 do século passado (570 mil hectares), foi alcançada uma produção de azeite superior à produção registada na campanha de 1953/1954 (121.802 toneladas). As expectativas de negócio, no novo modelo cultural, que continua a progredir nos blocos de rega do Alqueva, na sua periferia, no Alentejo Central e Norte Alentejano, vieram revelar a sua “alta produtividade e rentabilidade” do sector olivícola frisa ao PÚBLICO Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (ABBA). 

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Apenas 50 mil hectares de novos olivais, maioritariamente plantados em Alqueva, asseguraram na campanha de 2017/2018, cerca de 70% da produção nacional de azeite (134.684 toneladas). Ou seja: em apenas 10% da área territorial ocupada por olival nos anos 50 do século passado (570 mil hectares), foi alcançada uma produção de azeite superior à produção registada na campanha de 1953/1954 (121.802 toneladas). As expectativas de negócio, no novo modelo cultural, que continua a progredir nos blocos de rega do Alqueva, na sua periferia, no Alentejo Central e Norte Alentejano, vieram revelar a sua “alta produtividade e rentabilidade” do sector olivícola frisa ao PÚBLICO Francisco Palma, presidente da Associação de Agricultores do Baixo Alentejo (ABBA).