Aviões da Portela estão a afectar “fortemente” a qualidade do ar

Investigadores mediram a concentração de partículas ultrafinas provocadas pelos aviões que aterram e descolam da Portela. Concluíram que as concentrações destes poluentes são 18 a 26 vezes mais elevadas relativamente ao período sem voos. “São valores muito elevados. Não existem quaisquer dúvidas.”

Foto

Um grupo de investigadores portugueses analisou as emissões de poluentes — conhecidos como partículas ultrafinas, resultantes da combustão nos motores dos aviões — e concluiu haver “uma relação clara” entre os movimentos aéreos e os níveis de partículas emitidos, afectando “fortemente” a qualidade do ar na zona envolvente ao aeroporto de Lisboa. Mas não só. Essa influência estende-se, de forma significativa, a zonas mais distantes como as Amoreiras – aqui, a concentração de partículas ultrafinas, sempre que passa um avião, é 16 vezes superior em relação ao período sem voos.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um grupo de investigadores portugueses analisou as emissões de poluentes — conhecidos como partículas ultrafinas, resultantes da combustão nos motores dos aviões — e concluiu haver “uma relação clara” entre os movimentos aéreos e os níveis de partículas emitidos, afectando “fortemente” a qualidade do ar na zona envolvente ao aeroporto de Lisboa. Mas não só. Essa influência estende-se, de forma significativa, a zonas mais distantes como as Amoreiras – aqui, a concentração de partículas ultrafinas, sempre que passa um avião, é 16 vezes superior em relação ao período sem voos.