Portugal vai ter um centro de terapia do cancro com protões

Para já, prevê-se que 750 doentes venham a ser tratados por ano em futura unidade do Serviço Nacional de Saúde que, além do aspecto terapêutico, fará investigação científica.

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Sala de terapia com protões no Instituto Paul Scherrer, na Suíça DR

Em todo o mundo, existem cerca de 100 unidades de tratamento do cancro usando sobretudo protões – partículas subatómicas que constituem o núcleo dos átomos. Ainda que o uso de protões em radioterapia do cancro tenha sido aplicado pela primeira vez na década de 1950, esta terapia inovadora só começou a ganhar força nos anos 90 e está agora a conhecer um impulso pelo mundo fora. É uma destas unidades que Portugal quer começar por instalar no campus que foi a casa, desde 1961, do único reactor nuclear do país que está agora em fase de desactivação. Ao reactor sucederá assim um centro de terapia do cancro baseada em protões, como foi aprovado no ano passado em Conselho de Ministros.

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Em todo o mundo, existem cerca de 100 unidades de tratamento do cancro usando sobretudo protões – partículas subatómicas que constituem o núcleo dos átomos. Ainda que o uso de protões em radioterapia do cancro tenha sido aplicado pela primeira vez na década de 1950, esta terapia inovadora só começou a ganhar força nos anos 90 e está agora a conhecer um impulso pelo mundo fora. É uma destas unidades que Portugal quer começar por instalar no campus que foi a casa, desde 1961, do único reactor nuclear do país que está agora em fase de desactivação. Ao reactor sucederá assim um centro de terapia do cancro baseada em protões, como foi aprovado no ano passado em Conselho de Ministros.