Na primeira entrevista que concedeu ao PÚBLICO, em Setembro de 1998, José Tolentino Mendonça falava da sua poesia e respondia à pergunta sobre se estávamos perante um padre que se tornara poeta ou perante um poeta que por acaso era padre. Respondendo que preferia não o saber bem, acrescentava: “Gosto dessa circularidade, de manter essa pergunta. Gosto de viver oscilando, muitas vezes, nessa pergunta. Gosto desse balanço, porque gosto de viver assente num pé só e de sentir uma tensão, porque dentro desses dois nomes cabe uma tensão muito grande.”
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Na primeira entrevista que concedeu ao PÚBLICO, em Setembro de 1998, José Tolentino Mendonça falava da sua poesia e respondia à pergunta sobre se estávamos perante um padre que se tornara poeta ou perante um poeta que por acaso era padre. Respondendo que preferia não o saber bem, acrescentava: “Gosto dessa circularidade, de manter essa pergunta. Gosto de viver oscilando, muitas vezes, nessa pergunta. Gosto desse balanço, porque gosto de viver assente num pé só e de sentir uma tensão, porque dentro desses dois nomes cabe uma tensão muito grande.”