Dívida de 83 milhões de euros comprometeu funcionamento do Instituto Português do Sangue

Relatório de 2018 aponta falhas na compra de material, que afectou procedimentos da recolha de sangue e apoio a candidatos a transplantes. Este ano, até 31 de Julho, as dívidas das entidades públicas ao Instituto do Sangue totalizavam já 75,8 milhões de euros.

Foto
Relatório de Actividades de 2018 do Instituto Português do Sangue e da Transplantação revela dificuldades devido à falta de pagamento por parte das entidades públicas NFS - Nuno Ferreira Santos

A dívida das entidades públicas, nomeadamente dos hospitais, causou grandes constrangimentos ao regular funcionamento do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) durante o ano passado. Este facto é referido no relatório de actividades de 2018 do IPST, que disse ao PÚBLICO que a 31 de Dezembro do ano passado a dívida era de 83,3 milhões de euros. O IPST adiantou ainda que este ano, até ao dia 31 de Julho, essa mesma dívida ascendia já a 75,8 milhões de euros.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A dívida das entidades públicas, nomeadamente dos hospitais, causou grandes constrangimentos ao regular funcionamento do Instituto Português do Sangue e da Transplantação (IPST) durante o ano passado. Este facto é referido no relatório de actividades de 2018 do IPST, que disse ao PÚBLICO que a 31 de Dezembro do ano passado a dívida era de 83,3 milhões de euros. O IPST adiantou ainda que este ano, até ao dia 31 de Julho, essa mesma dívida ascendia já a 75,8 milhões de euros.