Autocarros do serviço expresso vão passar ter concorrência
A partir de 4 de Dezembro o mercado rodoviário deste tipo de viagens vai ser liberalizado.
Os cerca de seis milhões de passageiros que todos os anos usam serviços de autocarros expresso em Portugal vão ter mais opções a partir de 4 de Dezembro. O mercado rodoviário deste tipo de viagens vai ser liberalizado o que implica a abertura à concorrência de outros operadores, avança o Dinheiro Vivo.
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Os cerca de seis milhões de passageiros que todos os anos usam serviços de autocarros expresso em Portugal vão ter mais opções a partir de 4 de Dezembro. O mercado rodoviário deste tipo de viagens vai ser liberalizado o que implica a abertura à concorrência de outros operadores, avança o Dinheiro Vivo.
A Flixbus deverá ser o maior concorrente da Rede Expressos, que é actualmente a principal operadora deste tipo de viagens em Portugal, ligando várias cidades com o serviço de expressos. A empresa alemã já viaja a partir de Portugal para destinos internacionais desde 2017 — com preços que começam nos 3,99 euros no caso de uma viagem do Porto para Vigo, ou nos 5,99 euros para destinos como Badajoz ou Sevilha, a partir de Lisboa.
Para viagens internas, a Flixbus recorre a uma parceria com a “Giromundo Viagens e Turismo”, mas depois da liberalização poderá operar autocarros próprios para destinos nacionais. A empresa que nasceu em Munique em 2011 está hoje presente em cerca de três dezenas de países e assume-se como uma “combinação de startup tecnológica, plataforma de e-commerce e empresa de transportes”.
Até Dezembro, o serviço expresso nacional continua a só poder ser feito por empresas de transporte colectivo de passageiros que já explorem carreiras no serviço público regular. Com a liberalização do mercado, as empresas que entrarem em Portugal podem vir a realizar os percursos que desejarem, com especial destaque para o eixo Lisboa-Porto, um dos mais apetecíveis.
Ao Dinheiro Vivo, a Rede Expressos (do Grupo Barraqueiro) diz-se preparada para a abertura à concorrência.