“Se formarmos mais 10 mil estudantes não vamos resolver a falta de médicos”
Representante da Ordem dos Médicos afirma que o problema está na dificuldade em formar especialistas. Se se corrigissem as deficiências no SNS haveria mais “300 a 400 vagas para formação” de médicos, diz o bastonário.
Ter mais estudantes de medicina não vai resolver a falta de médicos em Portugal, afirma Carlos Cortes, presidente do Conselho Nacional da Pós-Graduação (CNPG) da Ordem dos Médicos. “O problema não está nos estudantes de medicina, está no internato médico e na dificuldade em formar médicos especialistas. As pessoas têm de perceber que se começarmos a formar 10 mil estudantes não vamos resolver a falta de médicos. Falsamente, a questão é colocada aí. O país tem de se concentrar nos hospitais e centros de saúde e melhorar aí para termos mais capacidade formativa”, aponta o também presidente da secção regional centro da Ordem dos Médicos.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Ter mais estudantes de medicina não vai resolver a falta de médicos em Portugal, afirma Carlos Cortes, presidente do Conselho Nacional da Pós-Graduação (CNPG) da Ordem dos Médicos. “O problema não está nos estudantes de medicina, está no internato médico e na dificuldade em formar médicos especialistas. As pessoas têm de perceber que se começarmos a formar 10 mil estudantes não vamos resolver a falta de médicos. Falsamente, a questão é colocada aí. O país tem de se concentrar nos hospitais e centros de saúde e melhorar aí para termos mais capacidade formativa”, aponta o também presidente da secção regional centro da Ordem dos Médicos.