Governo vai pagar a proprietários para arrancarem eucaliptos

Primeira fase do Programa de Remuneração dos Serviços de Ecossistemas em Espaços Rurais avança segunda-feira nas áreas piloto da Serra do Açor e do Parque Natural do Tejo Internacional, duas áreas que a tutela considera paradigmáticas dos problemas que a floresta enfrenta em Portugal.

Foto
Nelson Garrido

Mesmo na recta final da legislatura, o Governo vai assinalar com 3,7 milhões de euros a forma como quer promover uma alteração estrutural na ocupação e gestão dos espaços rurais, incluindo áreas florestais. Reconhecendo que esta transformação não será possível sem investimento público, o Fundo Ambiental vai financiar os produtores florestais que arranquem os eucaliptos de baixa produção em 500 hectares do Parque Nacional do Tejo Internacional e avancem para uma reflorestação com espécies autóctones, nomeadamente montado de sobro e azinheira. Da mesma forma, e dentro do mesmo instrumento, vai apoiar a recuperação de uma parte da área florestal ardida em 2017 na Serra do Açor, promovendo uma reorganização da propriedade e uma gestão mais profissional da floresta.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Mesmo na recta final da legislatura, o Governo vai assinalar com 3,7 milhões de euros a forma como quer promover uma alteração estrutural na ocupação e gestão dos espaços rurais, incluindo áreas florestais. Reconhecendo que esta transformação não será possível sem investimento público, o Fundo Ambiental vai financiar os produtores florestais que arranquem os eucaliptos de baixa produção em 500 hectares do Parque Nacional do Tejo Internacional e avancem para uma reflorestação com espécies autóctones, nomeadamente montado de sobro e azinheira. Da mesma forma, e dentro do mesmo instrumento, vai apoiar a recuperação de uma parte da área florestal ardida em 2017 na Serra do Açor, promovendo uma reorganização da propriedade e uma gestão mais profissional da floresta.