O Ocidente assustou-se com o sistema de crédito social chinês que, afinal, não existe

A ideia de que o Governo chinês está a montar um megassistema que dá pontos aos cidadãos conforme o seu comportamento fez títulos catastrofistas em meios de comunicação europeus e norte-americanos. A verdade é mais complexa e prosaica.

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Para o Governo central, a prioridade para superar as dificuldades da transição para a economia de mercado passou a ser medir a confiança Andrew Aitchison/Getty Images

O Governo chinês começou um programa em que os 1,4 mil milhões de cidadãos vão ter uma pontuação com três dígitos. Essa será baseada em tudo o que fazem: o carro que usam, os produtos que compram, se atravessam a rua quando o semáforo está vermelho, etc. Toda a sua vida será decidida com base nesse número: que emprego podem ter, que universidades podem frequentar, para que escolas podem mandar os filhos, se podem ter empréstimo para casa. Chama-se “sistema de crédito social”.

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O Governo chinês começou um programa em que os 1,4 mil milhões de cidadãos vão ter uma pontuação com três dígitos. Essa será baseada em tudo o que fazem: o carro que usam, os produtos que compram, se atravessam a rua quando o semáforo está vermelho, etc. Toda a sua vida será decidida com base nesse número: que emprego podem ter, que universidades podem frequentar, para que escolas podem mandar os filhos, se podem ter empréstimo para casa. Chama-se “sistema de crédito social”.