Arles tem 50 anos e já só olha para a frente
Houve rolhas de champanhe a saltar, mas os Encontros de Arles deste ano não perderam muito tempo em rememorações ou exercícios de auto-elogio. Na 50.ª edição, brilham vários curadores e lembra-se como a fotografia é uma arma de subversão.
Houve festa. Mas foi q.b.. Quem não soubesse que os Encontros de Fotografia de Arles estão a comemorar 50 anos talvez não descobrisse logo ao saltar de sala em sala, entre as cinco dezenas de exposições que dão corpo a esta edição (até 22 de Setembro). Nesta entrada na meia-idade, o festival parece mais focado no que está para vir do que no foguetório e no chantilly das datas redondas. Apenas uma pequena parte da programação (três exposições) procura a história dos Encontros ou reflexões mais específicas sobre o passado, como o que de melhor se publicou no campo dos fotolivros nos últimos 50 anos.