A Graciosa que se come e que se bebe

Tem paisagens que são um espanto, vacas a pintalgar os prados verdes, mar azul a toda a volta, pois então!, mas a segunda ilha mais pequena dos Açores quer andar nas bocas do mundo. Literalmente. Das queijadas às meloas, passando pelo vinho e pelos alhos, há sabores únicos na Graciosa. Bom apetite!

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As mãos de Fátima andam sozinhas por cima da massa. Conhecem de cor e há mais de 40 anos as voltas que têm de dar. Gemas de ovo, manteiga, sal, uma colher de açúcar, um pouco de água quente e entretanto a farinha, de trigo tipo 65. E depois voltas e voltas num alguidar amarelo, até se transformar numa bola esbranquiçada que vai repousar dentro de um saco de plástico. É a neta Inês, herdeira do saber da avó, quem o abre para lá guardar a massa. “Fica aqui a levedar uns 15 minutos”, explica, sorridente.