Em 2018, foram identificadas mais de 300 crianças que não iam à escola

As situações que colocam em causa o direito à educação, como o absentismo, abandono escolar e insucesso, estão em terceiro lugar entre as mais diagnosticadas pelas CPCJ. Rapazes são as principais vítimas.

Foto
Rui Gaudencio

Só no ano passado, as comissões de protecção de crianças e jovens (CPCJ) identificaram e acompanharam 2422 crianças que faltaram às aulas frequentemente, tinham maus resultados ou não iam à escola. Destas situações que colocam em causa o direito à educação, a mais comum é o excesso de faltas — foram acompanhados 1782 casos no ano passado. Segue-se o abandono escolar (312) e depois o insucesso (261). Paras os outros 67 casos não há informação. Os dados constam do relatório de Avaliação Anual das CPCJ relativo à actividade de 2018 e publicado em Maio deste ano.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Só no ano passado, as comissões de protecção de crianças e jovens (CPCJ) identificaram e acompanharam 2422 crianças que faltaram às aulas frequentemente, tinham maus resultados ou não iam à escola. Destas situações que colocam em causa o direito à educação, a mais comum é o excesso de faltas — foram acompanhados 1782 casos no ano passado. Segue-se o abandono escolar (312) e depois o insucesso (261). Paras os outros 67 casos não há informação. Os dados constam do relatório de Avaliação Anual das CPCJ relativo à actividade de 2018 e publicado em Maio deste ano.