Tribunais portugueses continuam a meter água. Juízes denunciam más condições em todas as comarcas
De computadores e impressoras obsoletas até à falta de sistemas para garantir a segurança de pessoas e bens há um pouco de tudo nos tribunais portugueses, onde ainda se recorre a baldes por chover lá dentro.
Houve infiltrações, problemas graves de segurança e até pragas de piolhos. O retrato anual do estado dos tribunais portugueses, feito pelos presidentes das 23 comarcas judiciais do país, revela um panorama de degradação pouco compatível com esta função de soberania do Estado. As carências não se resumem à falta de obras nos edifícios, muitas delas pedidas há anos com carácter de urgência: quem trabalha nos tribunais confronta-se com demasiada frequência com computadores obsoletos, avarias constantes nas impressoras e casas de banho fechadas por terem as sanitas entupidas.
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Houve infiltrações, problemas graves de segurança e até pragas de piolhos. O retrato anual do estado dos tribunais portugueses, feito pelos presidentes das 23 comarcas judiciais do país, revela um panorama de degradação pouco compatível com esta função de soberania do Estado. As carências não se resumem à falta de obras nos edifícios, muitas delas pedidas há anos com carácter de urgência: quem trabalha nos tribunais confronta-se com demasiada frequência com computadores obsoletos, avarias constantes nas impressoras e casas de banho fechadas por terem as sanitas entupidas.