O caso do ferroviário-empresário que está de baixa e explora um bar na estação

O bar da estação do Pocinho é explorado por um funcionário da IP que ali tem a sua sede de passeios turísticos no Douro e às gravuras de Foz Côa. E que está de baixa há meses.

Foto
Paulo Pimenta

A estação do Pocinho fica lá longe, numa das extremidades da rede ferroviária nacional. Ali acaba a linha do Douro, encerrado que foi, em 1985, o troço que dali seguia até Barca de Alva e Salamanca. E era também dali que partia a linha do Sabor, uma via estreita que subia o planalto transmontano até Duas Igrejas (Miranda do Douro). Por isso o complexo do Pocinho é hoje uma espécie de museu onde se podem ver as antigas oficinas da CP, as linhas de resguardo, a velha ponte metálica que atravessa o Douro, o casario composto pelo antigo dormitório dos ferroviários, os escritórios e o próprio bairro do pessoal da CP.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

A estação do Pocinho fica lá longe, numa das extremidades da rede ferroviária nacional. Ali acaba a linha do Douro, encerrado que foi, em 1985, o troço que dali seguia até Barca de Alva e Salamanca. E era também dali que partia a linha do Sabor, uma via estreita que subia o planalto transmontano até Duas Igrejas (Miranda do Douro). Por isso o complexo do Pocinho é hoje uma espécie de museu onde se podem ver as antigas oficinas da CP, as linhas de resguardo, a velha ponte metálica que atravessa o Douro, o casario composto pelo antigo dormitório dos ferroviários, os escritórios e o próprio bairro do pessoal da CP.