Festival Iminente passa a ter quatro dias e traz Common a Lisboa

A quarta edição do evento curado por Vhils e pela plataforma Underdogs ocupa o Panorâmico de Monsanto entre 19 e 22 de Setembro.

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Common vai estrear-se ao vivo em Portugal no Festival Iminente DR

O festival Iminente, que tem Vhils como um dos curadores, regressa ao Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, de 19 a 22 de Setembro, para quatro dias de arte e música, com um cartaz que inclui a estreia em Portugal do rapper norte-americano Common.

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O festival Iminente, que tem Vhils como um dos curadores, regressa ao Panorâmico de Monsanto, em Lisboa, de 19 a 22 de Setembro, para quatro dias de arte e música, com um cartaz que inclui a estreia em Portugal do rapper norte-americano Common.

À quarta edição (as duas primeiras realizaram-se em Oeiras e a terceira, no ano passado, em Lisboa), o festival Iminente passa de três para quatro dias e esse é, de acordo com o director do festival, Tiago Silva, “o maior destaque” este ano.

Do cartaz, que inclui cem nomes das artes visuais e performativas e da música, de 11 nacionalidades, Tiago Silva, destaca "a diversidade que esteve presente na curadoria”, da responsabilidade de Vhils e da plataforma Underdogs, e que na música contou com a colaboração de Shaka Lion. “Conseguimos atingir todo o tipo de estilos”, diz.

Ao longo dos quatro dias, marcarão presença no festival os artistas visuais Abdel Queta Tavares, Francisco Vidal, Herberto Smith, Sosek, Kaur, Coxas, Thiago Neves, Aka Corleone, Ana Aragão, Blac Dwelle, Colectivo Rua, Gonçalo Barreiros, Maria Imaginário, Rita RA, Sara Morais, Tamara Alves, Thunders Crew, Miguel Januário (com o projecto ±maismenos±) e o próprio Vhils.

A programação musical inclui actuações, entre muitos outros, do rapper norte-americano Common, o seu colega Jay Electronica e o seu cotado produtor Just Blaze, um dos arquitectos do som da fase The Blueprint de Jay-Z, dos cabo-verdianos Bulimundo e Mayra Andrade, da brasileira Linn da Quebrada, e dos portugueses Dealema, Pedro Mafama, Classe Crua (projecto que junta Sam the Kid e Beware Jack), Beatbombers (DJ Ride e Stereossauro), David Bruno, Deau, Fado Bicha, Filho da Mãe, Fred, Mynda Guevara, Kappa Jotta, Omiri, Scúru Fitchadu e Vado Más Ki Ás.

No cartaz acaba por ser “tudo um pouco iminente”, considera o director: “Artistas já consagrados, mas com projectos novos, artistas consagrados que nunca tocaram em Portugal, como é o caso de Common, e artistas que nunca sequer tocaram [ao vivo].”

A programação inclui ainda performances dos portugueses Odete e Oechidaceae, da brasileira Mariana Barros e da luso-cabo-verdiana Melissa Rodrigues.

O Panorâmico de Monsanto situa-se no Parque Florestal de Monsanto e o acesso ao local é vedado a automóveis. Em alternativa, a organização estabeleceu, à semelhança do ano passado, parcerias com a Carris, que garante transporte gratuito aos portadores de bilhete a partir de Sete Rios e do Pólo Universitário da Ajuda, e com a plataforma de transporte Uber.

Os bilhetes para o festival, que este ano têm um custo de 15 euros por dia (não são vendidos passes), são limitados a cinco mil e estarão à venda no dia 2 de Setembro a partir das 16h, nos locais habituais.

O Iminente realizou-se pela primeira vez em Oeiras, em 2016. No ano seguinte, o Jardim Municipal daquela cidade voltou a acolher a iniciativa. Em 2018, já em parceria com a Câmara Municipal de Lisboa, o Iminente realizou-se no Panorâmico de Monsanto, onde irá manter-se até 2020.

Em 2017 e 2018, o festival teve também lugar em Londres. Este ano foi a vez de Xangai acolher, em Março, um showcase do festival, que em Maio se realizou pela primeira vez no Rio de Janeiro.