“Nós somos merceeiros, sabe?”, classificou-se uma vez Alexandre Soares dos Santos, a si e ao “seu” grupo Jerónimo Martins, numa apresentação de resultados aos jornalistas, no alto da torre do Campo Grande onde fica a sede da companhia. A afirmação, pronunciada por um dos homens mais ricos de Portugal – alternou anos seguidos com Américo Amorim e Belmiro de Azevedo o pódio da Forbes - era sincera. E também irónica: Alexandre Soares dos Santos, o homem que criou o maior grupo de distribuição portuguesa sabia bem em que país vivia de forma permanente desde 1968.
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“Nós somos merceeiros, sabe?”, classificou-se uma vez Alexandre Soares dos Santos, a si e ao “seu” grupo Jerónimo Martins, numa apresentação de resultados aos jornalistas, no alto da torre do Campo Grande onde fica a sede da companhia. A afirmação, pronunciada por um dos homens mais ricos de Portugal – alternou anos seguidos com Américo Amorim e Belmiro de Azevedo o pódio da Forbes - era sincera. E também irónica: Alexandre Soares dos Santos, o homem que criou o maior grupo de distribuição portuguesa sabia bem em que país vivia de forma permanente desde 1968.