Sp. Braga aproveita erro para dominar Brondby
Formação portuguesa confirma vitória da primeira mão e vai defrontar os russos do Spartak de Moscovo para decidir o acesso à fase de grupos da competição.
Depois do 2-4 da primeira mão, em Brondby, o Sp. Braga confirmou em casa, com grande autoridade (3-1), o apuramento para o play-off da Liga Europa, voltando a impor-se aos dinamarqueses com inequívocos 7-3 no conjunto das duas mãos da terceira pré-eliminatória.
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Depois do 2-4 da primeira mão, em Brondby, o Sp. Braga confirmou em casa, com grande autoridade (3-1), o apuramento para o play-off da Liga Europa, voltando a impor-se aos dinamarqueses com inequívocos 7-3 no conjunto das duas mãos da terceira pré-eliminatória.
Apesar da disparidade dos números, os minhotos precisaram de um erro para chegarem ao golo que os tornou verdadeiramente intocáveis, depois de um início tremido. Contrariando o alerta emitido na véspera, quando pediu publicamente aos jogadores para ignorarem o importante triunfo alcançado na Dinamarca, Ricardo Sá Pinto encarou o jogo com o Brondby com uma elevada dose de confiança, assumindo um risco igualmente alto, ao apostar num “onze” com seis alterações relativamente ao utilizado frente ao Moreirense... provavelmente a pensar no próximo duelo do campeonato, frente ao Sporting, em Alvalade.
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Nos lugares de Diogo Viana, Sequeira, Claudemir, Fransérgio, Ricardo Horta e Hassan surgiram Ricardo Esgaio, Caju, João Palhinha, André Horta, Wilson Eduardo e Paulinho. E, apesar de apenas Caju se apresentar como estreante, numa altura em que as equipas ainda procuram as indispensáveis rotinas, Sá Pinto assumiu a sempre complicada revolução no “onze” inicial.
Compreensivelmente, o início de jogo não foi famoso. Pressionado, o Sp. Braga precipitava-se, entregando a bola ao adversário com inusitada facilidade. Facto prontamente aproveitado pelo Brondby para reforçar a estratégia delineada de tentar, rapidamente, operar a reviravolta na pré-eliminatória. Na circunstância, valeu aos minhotos o absoluto desacerto nórdico na finalização de um par de lances em que o Sp. Braga comprometeu defensivamente, dando tempo à equipa da casa para estabilizar e começar a organizar-se de uma forma mais serena.
Murilo Souza e João Palhinha eram os primeiros a tentar a sorte, ensaiando um par de remates sem, contudo, intimidarem os dinamarqueses. E foi ainda na fase em que o Brondby pressionava, em busca do golo que abalasse a confiança do Sp. Braga, que um erro do guarda-redes Schwäbe deitou tudo a perder: numa reposição de bola displicente, João Palhinha foi lesto a aproveitar uma oferta e a colocar os minhotos na frente do marcador e na iminência de garantirem a passagem ao play-off, onde já os aguardavam os russos do Spartak de Moscovo.
O Brondby precisava, então, de um pequeno milagre, traduzido em quatro golos na baliza de Matheus, para, assim, ainda poder superar o Sp. Braga. Mas a tarefa que se apresentava praticamente impossível ficou ainda mais irreal quando André Horta aumentou a vantagem com um grande golo. Agora, quatro golos já só davam para empatar a eliminatória, embora o fosso cavado não deixasse margem para ilusões.
Mais confiantes, os bracarenses assumiam em definitivo o comando do encontro, enquanto o Brondby regressava para a segunda parte disposto a jogar os últimos trunfos, embora já sem grande convicção.
De resto, pouco se alterou face ao descrédito do Brondby e ao perigo que Paulinho e Wilson Eduardo levavam junto da área de Schwäbe. O internacional angolano enviou mesmo uma bola à barra, no recomeço da partida, deixando o aviso de que o Sp. Braga não estava na disposição de relaxar. Tanto que a diferença não parou de crescer, desta feita na sequência de um penálti que Wilson Eduardo falharia, permitindo a defesa de Schwäbe. Valeu Paulinho, na recarga, a confirmar o terceiro golo do Sp. Braga, que não impediu o ponto de honra dos nórdicos, a reduzirem por Bjur e a ameaçarem de novo a dois minutos do fim, já sem tempo para mudar a história.