Eles estão mais perto de salvar o camaleão algarvio
A apresentação pública dos resultados do Orçamento Participativo Jovem Portugal 2019 decorreu no Jamor e premiou com o terceiro lugar os jovens lisboetas que querem salvar o camaleão algarvio.
O grupo de universitários lisboetas que propôs a criação, no Algarve, de um centro de ajuda e protecção dos camaleões algarvios, conquistou o terceiro lugar entre os sete vencedores da terceira edição do Orçamento Participativo (OP) Jovem Portugal 2019.
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O grupo de universitários lisboetas que propôs a criação, no Algarve, de um centro de ajuda e protecção dos camaleões algarvios, conquistou o terceiro lugar entre os sete vencedores da terceira edição do Orçamento Participativo (OP) Jovem Portugal 2019.
Segundo os autores da proposta — Artur Guerreiro, Nuno Alóvia, Guilherme Carvalho e Miguel Brito (coordenador) —, esta vitória simboliza “um pequeno passo para o ser humano, mas um grande passo para o camaleão”. O projecto obteve 314 votos na iniciativa que decorreu nesta segunda-feira, 12 de Agosto, no Jamor, e elege as melhores ideias dos jovens para Portugal.
Com o objectivo de “salvar o camaleão-comum em Portugal” — “espécie que só existe no litoral algarvio e cuja sobrevivência se encontra ameaçada pela fragmentação do território, bem como pelos constantes atropelamentos e capturas ilegais” —, Miguel Brito revelou ao P3 que os estudantes começam já em Setembro a escrever o projecto, sob a monitorização da direcção regional do Algarve do Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).
Acreditando que conseguem reverter a situação do camaleão algarvio, os jovens pretendem criar um Centro de Recuperação e Investigação do Camaleão do Algarve. A obra, com um custo estimado de 60 mil euros, “há-de ser inserida no Parque Natural da Ria Formosa ou na Universidade do Algarve”, uma vez que os jovens não podem proceder, para já, segundo as normas do concurso, à construção de infra-estruturas.