Pequim passou para a demonização total dos manifestantes de Hong Kong

Pequim está a concentrar forças na fronteira com Hong Kong e a sua imprensa oficial tem apelado à intervenção militar. Especialistas ouvidos pelo PÚBLICO dizem que é bem possível haver uma intervenção militar no futuro próximo.

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Polícia dispara gás lacrimogéneo contra manifestantes na zona de Sham Shui Po, em Hong Kong Thomas Peter/REUTERS

A China está a reunir polícias e militares em Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, e teme-se mais que nunca uma intervenção militar na antiga colónia britânica. Pequim não cede e os manifestantes pró-democracia também não. Vive-se um impasse político que pode resultar num “trágico banho de sangue”, alertou ao PÚBLICO Adam Ni, especialista da China da Universidade Macquarie, na Austrália.

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A China está a reunir polícias e militares em Shenzhen, na fronteira com Hong Kong, e teme-se mais que nunca uma intervenção militar na antiga colónia britânica. Pequim não cede e os manifestantes pró-democracia também não. Vive-se um impasse político que pode resultar num “trágico banho de sangue”, alertou ao PÚBLICO Adam Ni, especialista da China da Universidade Macquarie, na Austrália.