Gaia vai ter hotel vínico de luxo nas antigas instalações da Burmester
Sogevinus anuncia projecto que reabilita armazéns devolutos. O Hotel Kopke terá jardim até perto do rio.
A Sogevinus, que detém as marcas de vinho Barros, Burmester, Calém, Kopke e Velhotes, planeia investir 30 milhões de euros num hotel vínico de cinco estrelas com 150 quartos no centro histórico de Vila Nova de Gaia.
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A Sogevinus, que detém as marcas de vinho Barros, Burmester, Calém, Kopke e Velhotes, planeia investir 30 milhões de euros num hotel vínico de cinco estrelas com 150 quartos no centro histórico de Vila Nova de Gaia.
“A data de abertura está prevista para o segundo semestre de 2021 e o projecto mantém a fachada e reabilita as antigas instalações da Burmester”, na antiga Calçada das Freiras, hoje Rua de Serpa Pinto, “que estão devolutas há alguns anos”, disse Maria Manuel Ramos, directora responsável pelo turismo da empresa, à agência Lusa. É, diz, o “grande projecto” do grupo “para os próximos anos, especificando que a futura unidade terá o perfil de um “hotel de charme” da marca Kopke.
“O cliente terá sensação de estar numa quinta do Douro. Não vamos construir, vamos recuperar armazéns. A construção vai ser mínima” e o hotel terá “um jardim” que irá até perto do rio, acrescentou.
Maria Manuel Ramos acrescentou que a Sogevinus pretende também reforçar a sua presença na Região Demarcada do Douro, procurando sobretudo “quintas que confinem com a de S. Luís”, que já lhe pertence.
A Quinta de S. Luís, situada perto do Pinhão, “vai ser aberta ao turismo já em Setembro próximo. Muito ligada aos vinhos Kopke, terá 13 quartos, uma adega-boutique, uma capela, e um espaço destinado a provas”, informou responsável.
As caves Calém, que a Sogevinus afirma serem “as mais visitadas” do país, o projecto do Hotel Kopke, o anunciado investimento na Quinta de S. Luís, e a recente inauguração de um restaurante na zona pedonal da marginal ribeirinha de Gaia retratam a forte aposta do grupo no sector turístico.
Com um volume de negócios anual de 40 milhões de euros, a Sogevinus diz que 20% do total tem origem no turismo.