“Não gostava de ver o SNS transformar-se num serviço de previdência de pobres”

José Fragata, director do serviço de cirurgia cardiotorácica do Hospital de Santa Marta, onde lidera há 12 anos o único centro de transplantação pulmonar do país, diz-se preocupado com a situação do Serviço Nacional de Saúde. O médico defende que se faça uma reforma que tenha em conta as pessoas, o financiamento e a gestão.

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Com 66 anos e com mais de 40 como médico, José Fragata é vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa e director do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta (que pertence ao Centro Hospitalar Lisboa Central), onde lidera há 12 anos o único centro de transplantação pulmonar do país. Queria ser anatomista, mas ao seguir a mulher, Isabel Fragata, quando ela decidiu ir trabalhar para o interior do país, transformou-se em cirurgião. Para este médico, a “transplantação é uma das maiores formas de altruísmo que existem”. José Fragata afirma que Portugal é um país melhor porque tem um Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas confessa-se preocupado com a situação actual. Defende que a saúde precisa de reformas e espera que na próxima legislatura alguém tenha coragem de as fazer.

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Com 66 anos e com mais de 40 como médico, José Fragata é vice-reitor da Universidade Nova de Lisboa e director do Serviço de Cirurgia Cardiotorácica do Hospital de Santa Marta (que pertence ao Centro Hospitalar Lisboa Central), onde lidera há 12 anos o único centro de transplantação pulmonar do país. Queria ser anatomista, mas ao seguir a mulher, Isabel Fragata, quando ela decidiu ir trabalhar para o interior do país, transformou-se em cirurgião. Para este médico, a “transplantação é uma das maiores formas de altruísmo que existem”. José Fragata afirma que Portugal é um país melhor porque tem um Serviço Nacional de Saúde (SNS), mas confessa-se preocupado com a situação actual. Defende que a saúde precisa de reformas e espera que na próxima legislatura alguém tenha coragem de as fazer.