Rúben Semedo marca no apuramento do Olympiacos

O PAOK, de Abel Ferreira, ainda assustou o Ajax, mas está fora do play-off da Liga dos Campeões

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LUSA/Georgia Panagopoulou

Uma semana depois de vencer em Istambul o Basaksehir, o Olympiacos, de Pedro Martins, confirmou na Grécia o apuramento para o play-off da Liga dos Campeões. Com um golo de Rúben Semedo, os gregos voltaram a ganhar aos turcos (2-0) e, dentro de uma semana, vão defrontar o FK Krasnodar, que afastou o FC Porto. Sorte diferente teve a outra formação grega com um técnico português: o PAOK ainda assustou o Ajax, mas perdeu por 3-2 em Amesterdão e foi relegado para a Liga Europa.

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Uma semana depois de vencer em Istambul o Basaksehir, o Olympiacos, de Pedro Martins, confirmou na Grécia o apuramento para o play-off da Liga dos Campeões. Com um golo de Rúben Semedo, os gregos voltaram a ganhar aos turcos (2-0) e, dentro de uma semana, vão defrontar o FK Krasnodar, que afastou o FC Porto. Sorte diferente teve a outra formação grega com um técnico português: o PAOK ainda assustou o Ajax, mas perdeu por 3-2 em Amesterdão e foi relegado para a Liga Europa.

A qualificação do FK Krasnodar foi apenas uma das surpresas da terceira pré-eliminatória da Liga dos Campeões. A primeira equipa a conseguir inverter o rumo do apuramento foi o APOEL Nicósia, que após perder na semana passada em Chipre (2-1), foi ao Azerbaijão bater o Qarabag FK, que teve na baliza o brasileiro Vagner, antigo guarda-redes de Estoril e Boavista. Com o alentejano André Vidigal no banco, o APOEL ganhou por 2-0, com o último golo a ser apontado pelo ex-benfiquista Uros Matic.

Outra das reviravoltas foi protagonizada pelo Dínamo Zagreb. Após o empate na Croácia (1-1) com o Ferencvaros, os croatas tinham que marcar pelo menos um golo na Hungria, mas resolveram o problema com quatro: com 4-0, a equipa de Ivo Pinto (não jogou) garantiu a qualificação.

Na Escócia foi o Cluj que surpreendeu. Com Camora e Luís Aurélio no “onze”, os romenos ganharam vantagem na eliminatória com um golo do experiente avançado Ciprian Deac, mas o Celtic, que tinha empatado na Roménia (1-1), deu a volta no início da segunda parte com golos de Forrest e Edouard. O francês Billel Omrani restabeleceu o empate aos 74’, mas, dois minutos depois, Ryan Christie voltou a dar vantagem ao Celtic. No entanto, Omrani fez pouco depois o 3-3 e, já nos descontos, Tucudean arrumou  com a esperança dos britânicos (3-4).

Outra equipa que garantiu a qualificação fora de portas foi o Estrela Vermelha. Os sérvios viajaram até à Dinamarca com a desvantagem de terem empatado a um golo em Belgrado, mas o internacional ganês Richmond Boakye colocou o Estrela Vermelha em vantagem aos 17’. Ainda antes do intervalo, Dame N’Doye, antigo avançado da Académica, igualou o jogo e eliminatória, e a decisão acabou por chegar no desempate por penáltis: após uma série de dez grandes penalidades, o jovem Jonas Wind falhou, colocando o Estrela Vermelha no play-off.

Nos restantes confrontos, acabou por imperar a lógica e passaram as equipas que ganharam vantagem na 1.ª mão. No Pireu, Pedro Martins tinha o conforto de ter vencido na Turquia e conseguiu ultrapassar sem grandes sobressaltos o Basaksehir. O técnico português apostou de início em dois ex-sportinguistas (Ruben Semedo e Daniel Podence) e o defesa esteve em destaque ao apontar o primeiro golo do Olympiacos. A 12 minutos do fim, Valbuena, de penálti, aumentou para 2-0.

Ao contrário do “vice”, o campeão grego já está fora da Champions. O PAOK, de Abel Ferreira, tinha um osso bem mais duro de roer (Ajax), mas com o empate em Salónica (2-2) os gregos ainda acreditaram no apuramento, especialmente depois de o holandês Diego Biseswar, formado no Feyenoord, ter marcado no seu país. Todavia, o semifinalista da prova no ano passado deu a volta ao resultado, com dois golos de penálti de Tadic e outro de Tagliafico. Já em período de descontos, Biseswar ainda bisou, mas não evitou o afastamento do PAOK.

As outras duas equipas que confirmaram a vantagem do primeiro jogo com nova vitória foram o Rosenborg e o LASK. Os noruegueses deixaram pelo caminho o Maribor, enquanto os austríacos afastaram o Basileia.