Há quem diga que o arquitecto Paulo David, nascido no Funchal há 60 anos, sabe “falar com os vulcões”. Não é só um arquitecto. É um interventor. Em 2012, tornou-se o segundo português, depois de Siza Vieira, a ser distinguido com a Medalha Alvar Aalto, atribuída a cada quatro anos pelo reconhecimento de um contributo significativo para a arquitectura. Na sequência dos incêndios que andaram dentro do Funchal em Agosto de 2016, a autarquia desafiou-o a pensar a cidade. Na linha do que Siza Vieira fez com o Gabinete do Chiado, o atelier Gabinete da Cidade delineou uma proposta de refundação urbana. Esta conversa aconteceu depois de uma visita à exposição em vários tempos que a Porta 33 lhe dedicou entre Novembro de 2018 e Maio de 2019, com curadoria de Nuno Faria.
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Há quem diga que o arquitecto Paulo David, nascido no Funchal há 60 anos, sabe “falar com os vulcões”. Não é só um arquitecto. É um interventor. Em 2012, tornou-se o segundo português, depois de Siza Vieira, a ser distinguido com a Medalha Alvar Aalto, atribuída a cada quatro anos pelo reconhecimento de um contributo significativo para a arquitectura. Na sequência dos incêndios que andaram dentro do Funchal em Agosto de 2016, a autarquia desafiou-o a pensar a cidade. Na linha do que Siza Vieira fez com o Gabinete do Chiado, o atelier Gabinete da Cidade delineou uma proposta de refundação urbana. Esta conversa aconteceu depois de uma visita à exposição em vários tempos que a Porta 33 lhe dedicou entre Novembro de 2018 e Maio de 2019, com curadoria de Nuno Faria.