Em Locarno, filmes que nos reconciliam com a vida

A competição de Locarno começa a ganhar embalo com Technoboss, de João Nicolau, e Das freiwillige Jahr, de Ulrich Köhler e Henner Winckler.

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“É um filme que nos reconcilia com a vida”, dizia o produtor Luís Urbano na conferência de imprensa de apresentação de Technoboss no Festival de Locarno, na manhã deste domingo. É verdade que a história de Luís Rovisco, o caixeiro-viajante de uma empresa de equipamentos de segurança que tem o toque pessoal que só os anos de veterania dão, tem uma vulnerabilidade bem-vinda, uma fragilidade que chega a ser tocante. Muito graças a Miguel Lobo Antunes, que, na sua estreia no cinema, dá alma ao corpo e voz (de cana rachada, como ele próprio admite) deste homem em pré-reforma que encontra por acaso a mulher que deixou escapar anos antes e começa a perguntar-se o que vai fazer a seguir.

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“É um filme que nos reconcilia com a vida”, dizia o produtor Luís Urbano na conferência de imprensa de apresentação de Technoboss no Festival de Locarno, na manhã deste domingo. É verdade que a história de Luís Rovisco, o caixeiro-viajante de uma empresa de equipamentos de segurança que tem o toque pessoal que só os anos de veterania dão, tem uma vulnerabilidade bem-vinda, uma fragilidade que chega a ser tocante. Muito graças a Miguel Lobo Antunes, que, na sua estreia no cinema, dá alma ao corpo e voz (de cana rachada, como ele próprio admite) deste homem em pré-reforma que encontra por acaso a mulher que deixou escapar anos antes e começa a perguntar-se o que vai fazer a seguir.