Secretário de Estado da Saúde quer cortes nas deduções fiscais para financiar o SNS
O secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, defende, em entrevista, que as deduções em sede de IRS desçam de 15% para apenas 5%. E propõe a criação de um seguro complementar público para aceder à saúde oral, óculos e próteses.
Sem medo de medidas impopulares, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, sublinha que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai continuar a precisar nos próximos anos de dotações financeiras reforçadas. Mas defende que uma parte deste dinheiro seja obtido através da diminuição de benefícios ficais, concretamente as deduções das despesas de saúde em sede de IRS, dos actuais 15% para apenas 5%. Daqui resultarão no imediato “300 milhões de euros”, calcula. Propõe ainda que os portugueses passem a ter, à semelhança do que se passa noutros países europeus, um seguro complementar público, que permita o acesso a saúde oral, óculos, próteses, despesas não cobertas pelo SNS. E assume que é prioritário diminuir os tempos de espera. A intenção é que os portugueses não esperem mais do que um ano por uma consulta até ao final de 2019, diz.
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Sem medo de medidas impopulares, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Francisco Ramos, sublinha que o Serviço Nacional de Saúde (SNS) vai continuar a precisar nos próximos anos de dotações financeiras reforçadas. Mas defende que uma parte deste dinheiro seja obtido através da diminuição de benefícios ficais, concretamente as deduções das despesas de saúde em sede de IRS, dos actuais 15% para apenas 5%. Daqui resultarão no imediato “300 milhões de euros”, calcula. Propõe ainda que os portugueses passem a ter, à semelhança do que se passa noutros países europeus, um seguro complementar público, que permita o acesso a saúde oral, óculos, próteses, despesas não cobertas pelo SNS. E assume que é prioritário diminuir os tempos de espera. A intenção é que os portugueses não esperem mais do que um ano por uma consulta até ao final de 2019, diz.