Golaço abriu caminho para a vitória do Benfica e expulsão para a goleada

Pizzi foi a figura, com um bis, mas Nuno Tavares (que bisou nas assistências), Seferovic e Carlos Vinícius (estreia) também marcaram. Chiquinho entrou para participar em dois golos.

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Nada melhor para começar um campeonato do que roubar três pontos ao seu principal rival na competição. E foi isso mesmo que o Benfica conseguiu neste sábado, ao derrotar por 5-0, no Estádio da Luz, o Paços de Ferreira, emblema recém-regressado à I Liga, tirando o máximo proveito do desaire do FC Porto no terreno do Gil Vicente.

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Nada melhor para começar um campeonato do que roubar três pontos ao seu principal rival na competição. E foi isso mesmo que o Benfica conseguiu neste sábado, ao derrotar por 5-0, no Estádio da Luz, o Paços de Ferreira, emblema recém-regressado à I Liga, tirando o máximo proveito do desaire do FC Porto no terreno do Gil Vicente.

A exibição benfiquista esteve longe de “encher o olho” no início do jogo. Vários passes falhados na fase de construção e pouca afinação nas marcações fizeram com que os primeiros 20 minutos dos “encarnados” não entusiasmassem. Num “onze” que, em comparação com o da época passada, apresentava apenas como novidades as presenças de Raúl de Tomás e Nuno Tavares, o futebol apresentado pelas “águias” era lento e pouco fluído.

Depois de um par de cruzamentos perigosos de parte a parte, a primeira grande ocasião de golo surgiu, apesar de tudo, para o Benfica, na sequência de um canto (17’), num lance estudado e que permitiu a Grimaldo rematar de fora da área, fazendo a bola passar muito perto da barra.

Mas foi preciso um momento de inspiração de Nuno Tavares, estreante como titular na Luz e em jogos do campeonato, para o Benfica despertar. Tirando partido do facto de jogar com o pé esquerdo no flanco direito, o lateral rematou em arco e de forma perfeita para a baliza do Paços, inaugurando o marcador no primeiro remate enquadrado dos benfiquistas até esse momento, em quatro tentativas.

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A equipa pacense sentiu o golo e, com Pizzi a fazer de “maestro”, o Benfica foi tomando conta do jogo. Um corte com a mão de Bruno Santos deu origem a um penálti convertido de forma impecável pelo capitão “encarnado”.

O Paços de Ferreira, que até tinha tentado assustar o Benfica ensaiando alguns contra-ataques, deixou de ter capacidade para incomodar a baliza à guarda de Vlachodimos e o jogo foi inclinando, de forma imparável, para os homens da casa.

No segundo tempo, a expulsão de Bernardo Martins escancarou a porta para os “encarnados” que, num ápice, chegaram à goleada perante um Paços de Ferreira sem reacção. Cinco minutos depois da expulsão, Chiquinho, recém-entrado para o lugar de Raúl de Tomás, serviu Seferovic, que só teve de encostar. Aos 75 minutos, de novo Chiquinho voltou a criar a jogada, Nuno Tavares a participar num golo – desta vez a assistir – e Pizzi a marcar, bisando perante Ricardo Ribeiro. E o resultado só ficou fechado aos 84 minutos, quando Carlos Vinícius (também a estrear-se no campeonato com a camisola do Benfica) desviou o cruzamento rasteiro de Nuno Tavares.

Estava consumada a entrada à campeão do... campeão nacional.