O “era uma vez em Aveiras de Cima” de José Filipe Costa

Reconstituição livre de um momento perdido na história do pós-25 de Abril em que os estrangeiros vieram cá ver se era possível fazer uma revolução, Prazer, Camaradas! tem hoje estreia mundial no festival de Locarno

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“Não me quero tornar no cineasta oficial da Torre Bela, mas...” José Filipe Costa (n. 1970) ri-se, ao confessar que é inevitável que a sua carreira acabe por estar indelevelmente associada ao cinema activista do Portugal imediatamente posterior ao 25 de Abril. Nas suas múltiplas identidades, de professor, investigador e cineasta, escreveu O Cinema ao Poder! (2002), obra académica sobre as produções revolucionárias nascidas da Revolução dos Cravos, e assinou Linha Vermelha (2011), documentário sobre a verdadeira história da ocupação popular da herdade da Torre Bela (e parte da sua tese de doutoramento no Royal College of Art londrino), imortalizada no filme cuja versão mais conhecida é a montagem assinada pelo alemão Thomas Harlan.

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“Não me quero tornar no cineasta oficial da Torre Bela, mas...” José Filipe Costa (n. 1970) ri-se, ao confessar que é inevitável que a sua carreira acabe por estar indelevelmente associada ao cinema activista do Portugal imediatamente posterior ao 25 de Abril. Nas suas múltiplas identidades, de professor, investigador e cineasta, escreveu O Cinema ao Poder! (2002), obra académica sobre as produções revolucionárias nascidas da Revolução dos Cravos, e assinou Linha Vermelha (2011), documentário sobre a verdadeira história da ocupação popular da herdade da Torre Bela (e parte da sua tese de doutoramento no Royal College of Art londrino), imortalizada no filme cuja versão mais conhecida é a montagem assinada pelo alemão Thomas Harlan.