O martelar seguro de mestre Analide
Analide Carmo começou como aprendiz de caldeireiro aos 11 anos. Feito o exame da 4ª classe, um rapaz crescia, tinha de ajudar em casa. Entre cataplanas, chocolateiras e tachos se fez homem. Depois de um longo interregno afastado do cobre, voltou a abraçar a arte, para a transmitir a quem vier e quiser.
Quando a Câmara Municipal de Loulé o foi buscar, para passar o testemunho e ensinar a sua arte, Analide Carmo não queria acreditar que fosse o último. A autarquia procurava um mestre caldeireiro que pudesse formar outros artesãos e não estava fácil, nada fácil mesmo. Procuraram pelo Algarve inteiro. Mais acima até. Nada.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Quando a Câmara Municipal de Loulé o foi buscar, para passar o testemunho e ensinar a sua arte, Analide Carmo não queria acreditar que fosse o último. A autarquia procurava um mestre caldeireiro que pudesse formar outros artesãos e não estava fácil, nada fácil mesmo. Procuraram pelo Algarve inteiro. Mais acima até. Nada.