Duas baterias em uníssono, alimentando-se do poder que criam em conjunto. Uma massa de ruído que invade o espaço sonoro, qual rolo compressor de sintetizadores que não deixará nada incólume à sua passagem. Uma voz a exprimir-se naquele agudo urgente que Ozzy Osbourne ofereceu ao mundo para dele fazer o que quisesse e as percussões que se juntam à trepidação das baterias, força telúrica a tornar-se uma só com a linguagem dos sintetizadores que não soam a sintetizador, mas a onda sonora alienígena, incontrolável. Isto é rock’n’roll em electrocussão, sem guitarras à vista, é Taste, a primeira canção de First Taste, o novo álbum de Ty Segall. Uma das luminárias rock’n’roll dos nossos tempos a encontrar fonte para reinvenção numa subtracção brutal – a das guitarras eléctricas, símbolo por excelência do rock.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Duas baterias em uníssono, alimentando-se do poder que criam em conjunto. Uma massa de ruído que invade o espaço sonoro, qual rolo compressor de sintetizadores que não deixará nada incólume à sua passagem. Uma voz a exprimir-se naquele agudo urgente que Ozzy Osbourne ofereceu ao mundo para dele fazer o que quisesse e as percussões que se juntam à trepidação das baterias, força telúrica a tornar-se uma só com a linguagem dos sintetizadores que não soam a sintetizador, mas a onda sonora alienígena, incontrolável. Isto é rock’n’roll em electrocussão, sem guitarras à vista, é Taste, a primeira canção de First Taste, o novo álbum de Ty Segall. Uma das luminárias rock’n’roll dos nossos tempos a encontrar fonte para reinvenção numa subtracção brutal – a das guitarras eléctricas, símbolo por excelência do rock.