Falta de medicamentos nas farmácias afecta mais o interior do país
Estudo indica que distritos do interior do país são os que mais sofrem com a indisponibilidade para entrega imediata de medicamentos nas farmácias. Infarmed desdramatiza o problema e diz que em 2018 os portugueses consumiram mais quatro milhões de embalagens de medicamentos do que no ano anterior.
A falta de medicamentos nas farmácias atingiu um máximo histórico no primeiro semestre deste ano. E são justamente as regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas do interior do país as mais afectadas por este problema. Beja é o distrito onde o impacto do problema é maior: 9,3% dos doentes deste distrito dizem já ter sido obrigados a interromper o tratamento devido à indisponibilidade dos medicamentos no momento em que os tentavam comprar nas farmácias, quase o dobro da média nacional (5,5%), revela uma sondagem efectuada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (Cefar) da Associação Nacional de Farmácias (ANF).
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A falta de medicamentos nas farmácias atingiu um máximo histórico no primeiro semestre deste ano. E são justamente as regiões mais desertificadas e economicamente mais desfavorecidas do interior do país as mais afectadas por este problema. Beja é o distrito onde o impacto do problema é maior: 9,3% dos doentes deste distrito dizem já ter sido obrigados a interromper o tratamento devido à indisponibilidade dos medicamentos no momento em que os tentavam comprar nas farmácias, quase o dobro da média nacional (5,5%), revela uma sondagem efectuada pelo Centro de Estudos e Avaliação em Saúde (Cefar) da Associação Nacional de Farmácias (ANF).