Pela primeira vez, a Supertaça Europeia será arbitrada por uma mulher
A francesa Stéphanie Frappart foi nomeada para a final entre Liverpool e Chelsea, em Istambul, no dia 14 de Agosto.
Stéphanie Frappart será a primeira mulher a arbitrar uma final da Supertaça Europeia. O jogo, que se realiza no dia 14 de Agosto em Istambul, na Turquia, entre o Chelsea e o Liverpool, será outra conquista para a francesa de 35 anos. Em Abril, Stéphanie foi a primeira árbitra a participar num jogo da Ligue 1, principal competição gaulesa, ao ajuizar a partida entre Amiens e Estrasburgo. A UEFA anunciou a nomeação da internacional esta sexta-feira.
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Stéphanie Frappart será a primeira mulher a arbitrar uma final da Supertaça Europeia. O jogo, que se realiza no dia 14 de Agosto em Istambul, na Turquia, entre o Chelsea e o Liverpool, será outra conquista para a francesa de 35 anos. Em Abril, Stéphanie foi a primeira árbitra a participar num jogo da Ligue 1, principal competição gaulesa, ao ajuizar a partida entre Amiens e Estrasburgo. A UEFA anunciou a nomeação da internacional esta sexta-feira.
A equipa de arbitragem desta partida será maioritariamente feminina: Stéphanie será auxiliada pela compatriota Manuela Nicolosi e pela irlandesa Michelle O'Neill. O quarto árbitro, o turco Cüneyt Çakır, será o único elemento masculino da equipa.
A francesa foi uma das árbitras do Mundial de futebol feminino, que se realizou no seu país natal nos meses de Junho e Julho. Internacional desde 2011, Stéphanie Frappart começou a arbitrar jogos do segundo escalão francês em 2014.
Em entrevista ao canal de televisão France 24, concedida antes do anúncio da nomeação para a partida na I Divisão francesa, a árbitra garante que ser uma inspiração para as meninas que desejam começar na arbitragem é um dos principais objectivos: “Um dos meus papéis é cultivar vocações, ao fazer com que as raparigas se aventurem na arbitragem. Levo isso muito a sério, porque acho que abri muitas portas”.
Na mesma entrevista, Stéphanie, que se iniciou na árbitragem aos 13 anos, revelou que a misoginia ainda é um factor muito presente no desporto-rei, lamentando que “mesmo com o nível de competência igual”, o facto de ser mulher pode “dramatizar certas situações”.