“Vamos restaurar os Painéis de São Vicente em 2020”

Mais de cem anos após a última intervenção, o restauro desta que é uma das mais amadas obras de arte portuguesa será uma prova de fogo, mas também um momento de celebração. Mais importante do que ter um museu sexy, diz o novo director do Museu Nacional de Arte Antiga nesta sua primeira entrevista, é afirmá-lo como uma instituição que guarda a identidade visual do país.

Foto
Joaquim Caetano em frente aos Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves (c. de 1470)

Com uma vida dedicada à pintura antiga, o historiador de arte Joaquim Caetano é o novo director do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, uma casa onde já trabalha desde 1998, com uma passagem pelo Museu de Évora pelo meio. Na sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo há dois meses, Joaquim Caetano revela que no próximo ano o MNAA vai começar a restaurar os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, a obra mais simbólica da cultura portuguesa que tem à sua guarda. As actuais molduras dos seis painéis serão também alteradas, uma vez que tapam dez centímetros deste original retrato colectivo da pintura europeia do século XV.

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Com uma vida dedicada à pintura antiga, o historiador de arte Joaquim Caetano é o novo director do Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA), em Lisboa, uma casa onde já trabalha desde 1998, com uma passagem pelo Museu de Évora pelo meio. Na sua primeira entrevista desde que assumiu o cargo há dois meses, Joaquim Caetano revela que no próximo ano o MNAA vai começar a restaurar os Painéis de São Vicente, de Nuno Gonçalves, a obra mais simbólica da cultura portuguesa que tem à sua guarda. As actuais molduras dos seis painéis serão também alteradas, uma vez que tapam dez centímetros deste original retrato colectivo da pintura europeia do século XV.