Escolhida empresa que vai construir ala pediátrica do hospital São João
Terreno destinado à ala pediátrica já está disponível. Centro hospitalar prevê que o início da obra aconteça ainda este ano. Construção deverá estar concluída em 18 meses.
Já está seleccionada a empresa que vai construir a ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto. Em comunicado, aquele centro hospitalar revelou que a empresa escolhida foi a Casais – Engenharia e Construção, S.A. e que foram cumpridos os prazos estabelecidos.
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Já está seleccionada a empresa que vai construir a ala pediátrica do Hospital de São João, no Porto. Em comunicado, aquele centro hospitalar revelou que a empresa escolhida foi a Casais – Engenharia e Construção, S.A. e que foram cumpridos os prazos estabelecidos.
O Centro Hospitalar e Universitário São João (CHUSJ) “irá agora desenvolver todos os procedimentos necessários, nos termos legais em vigor, para a adjudicação formal”, adianta a mesma nota.
O CHUSJ, refere o comunicado, tinha convidado 14 empresas de construção a apresentarem candidaturas à empreitada da ala pediátrica, “obra com especial complexidade técnica”. A construção desta ala é há muito reclamada pelos pais das crianças seguidas naquela unidade, em especial das crianças com doença oncológica. No dia 1 de Junho o internamento destas crianças passou para edifício principal do hospital.
No início de Julho, o CHUSJ anunciou o fim do internamento de crianças em 36 contentores, estruturas provisórias com cerca de dez anos. Numa nota emitida na altura, os responsáveis pela unidade referiram que os contentores “representavam um custo anual próximo dos cem mil euros”.
Quanto à ala pediátrica, o CHUSJ explica que o terreno onde será feita a construção já está disponível, “após decisão de 5 de Junho de 2019 do Tribunal Judicial da Comarca do Porto”. A obra deverá ter início ainda este ano e estima-se uma duração de 18 meses.
“De notar que em face da urgência da construção da ala pediátrica, a Lei do Orçamento de Estado para 2019 autoriza o CHUSJ a recorrer ao procedimento de ajuste directo na contratação da empreitada”, diz o centro hospitalar, acrescentando que “por razões da defesa do superior interesse público, entendeu-se constituir um grupo de trabalho que pudesse estabelecer os critérios para seleccionar o conjunto de empresas habilitadas para uma empreitada desta dimensão, a serem convidadas a apresentar propostas para a sua execução, sem atrasar o processo”.
O grupo de trabalho foi presidido pelo presidente do conselho directivo da região Norte da Ordem dos Engenheiros, Joaquim Poças Martins. “Esta abordagem aumentou a exigência com que o Estado encarou este investimento”, lê-se no comunicado. Das 14 empresas, quatro apresentaram propostas.