Mais um daqueles casos – são cada vez mais - em que se confunde “cinema adulto” com colecção de platitudes digna de um compêndio de “filosofias” de auto-ajuda. Ou como a personagem de Johnny Depp, professor universitário frustrado na vida pessoal e na vida profissional, descobre que o cancro “liberta” e depois de lhe ser diagnosticado um tumor incurável passa a viver numa curiosa mistura de hedonismo e franqueza “filosófica”. Infelizmente, nunca se ultrapassa a banalidade temperada pelo ocasional disparate (a sequência dos brownies), como se Adeus, Professor se comprazesse em ser uma mistura das sinopses de O Clube dos Poetas Mortos e de Beleza Americana, e mesmo assim retendo apenas o pior dos dois filmes.
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Mais um daqueles casos – são cada vez mais - em que se confunde “cinema adulto” com colecção de platitudes digna de um compêndio de “filosofias” de auto-ajuda. Ou como a personagem de Johnny Depp, professor universitário frustrado na vida pessoal e na vida profissional, descobre que o cancro “liberta” e depois de lhe ser diagnosticado um tumor incurável passa a viver numa curiosa mistura de hedonismo e franqueza “filosófica”. Infelizmente, nunca se ultrapassa a banalidade temperada pelo ocasional disparate (a sequência dos brownies), como se Adeus, Professor se comprazesse em ser uma mistura das sinopses de O Clube dos Poetas Mortos e de Beleza Americana, e mesmo assim retendo apenas o pior dos dois filmes.