Direcção do PSD afirma que só vetou nome de Hugo Soares, restantes divergências foram de ordenação
Segundo José Silvano, a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, por Setúbal, ou do vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, “nunca foram vetados”.
O secretário-geral do PSD defendeu esta terça-feira que a direcção só excluiu um nome das listas de candidatos a deputados — o do ex-líder parlamentar Hugo Soares, considerando que as restantes divergências foram de ordenação.
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O secretário-geral do PSD defendeu esta terça-feira que a direcção só excluiu um nome das listas de candidatos a deputados — o do ex-líder parlamentar Hugo Soares, considerando que as restantes divergências foram de ordenação.
“Há sempre neste processo de negociações cedências mútuas, mas o resultado final apresentado é largamente consensual e só num caso saiu ou entrou alguém sem colaboração com a comissão política distrital”, afirmou José Silvano, em conferência de imprensa, antes do arranque do Conselho Nacional do PSD, em Guimarães, distrito de Braga.
O secretário-geral social-democrata defendeu que, ao contrário do que foi divulgado na comunicação social, “apenas houve uma exclusão nas listas por parte da Comissão Política Nacional”, o do ex-líder parlamentar Hugo Soares.
“E, mesmo neste caso particular de Hugo Soares em Braga, correspondeu às declarações de vontade do próprio, que sempre afirmou publicamente a sua não disponibilidade de integrar listas com este presidente”, disse.
Segundo José Silvano, a ex-ministra das Finanças Maria Luís Albuquerque, por Setúbal, ou do vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz, “nunca foram vetados”.
“Apenas foi sugerida uma alteração de lugares que as respectivas comissões políticas distritais decidiram não considerar”, declarou.
O secretário-geral do PSD considerou ainda que só houve duas situações de ruptura entre distrital e direcção nacional, os casos de Setúbal e de Viana do Castelo.
Em resposta às perguntas dos jornalistas, José Silvano referiu que não constam das listas o seu antecessor Feliciano Barreiras Duarte e o ex-líder da concelhia de Lisboa Rodrigo Gonçalves, sem confirmar que este foi convidado para o 12.º lugar, posição que recusou segundo o próprio afirmou à Lusa.