“Chamavam-nos ‘as putas dos bordados’”

Impossível contar a história do bordado Madeira sem Guida Vieira, que durante 26 anos liderou o Sindicato Livre dos Trabalhadores da Indústria de Bordado, Tapeçarias, Têxteis e Artesanato.

Foto
Guida Vieira, ao centro, foi ameaçada inúmeras vezes devido às causas que defendeu DR

Guida Vieira viveu história. “Na Madeira, as primeiras mulheres a sair de casas para trabalhar foram as operárias das casas de bordado. E eu era uma dessas mulheres muito mal vistas, porque trabalhavam fora, andavam mal vestidas, cheiravam a petróleo. Chamavam-nos ‘as putas dos bordados’.” Guida Vieira fez história. Durante 26 anos, liderou o Sindicato Livre dos Trabalhadores da Indústria de Bordado, então “a maior organização de mulheres que a Madeira alguma vez teve”.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Guida Vieira viveu história. “Na Madeira, as primeiras mulheres a sair de casas para trabalhar foram as operárias das casas de bordado. E eu era uma dessas mulheres muito mal vistas, porque trabalhavam fora, andavam mal vestidas, cheiravam a petróleo. Chamavam-nos ‘as putas dos bordados’.” Guida Vieira fez história. Durante 26 anos, liderou o Sindicato Livre dos Trabalhadores da Indústria de Bordado, então “a maior organização de mulheres que a Madeira alguma vez teve”.