“A redução do défice e da dívida não pode ser a única estratégia de Portugal”

O investigador Bruno Cardoso Reis, especialista em segurança, defende que um país pequeno como o nosso tem de antecipar cenários e riscos que hoje são extremamente voláteis e propõe a definição de uma grande estratégia nacional, com debate amplo no país.

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Bruno Cardoso Reis é investigador no King’s College em Londres Rui Gaudêncio

Bruno Cardoso Reis tem passado a vida académica a estudar geoestratégia e grandes estratégias na história e acaba de publicar um título, nos Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde defende que Portugal, como país pequeno e muito dependente do exterior, tem de definir uma grande estratégia nacional que o leve mais longe. Doutorado em Estudos de Segurança pelo King’s College (Londres) onde é investigador, Bruno Cardoso Reis é também subdirector do Centros de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e assessor convidado do Instituto de Defesa Nacional, tendo integrado o grupo de trabalho da revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2013. Em “Pode Portugal ter uma estratégia?” não aponta qual esta seria, mas alerta para a necessidade de o país e os seus políticos discutirem, definirem e criarem estruturas de análise e implementação, mais do que fazer planos que depois ficam no papel.

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Bruno Cardoso Reis tem passado a vida académica a estudar geoestratégia e grandes estratégias na história e acaba de publicar um título, nos Ensaios da Fundação Francisco Manuel dos Santos, onde defende que Portugal, como país pequeno e muito dependente do exterior, tem de definir uma grande estratégia nacional que o leve mais longe. Doutorado em Estudos de Segurança pelo King’s College (Londres) onde é investigador, Bruno Cardoso Reis é também subdirector do Centros de Estudos Internacionais do ISCTE-IUL e assessor convidado do Instituto de Defesa Nacional, tendo integrado o grupo de trabalho da revisão do Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2013. Em “Pode Portugal ter uma estratégia?” não aponta qual esta seria, mas alerta para a necessidade de o país e os seus políticos discutirem, definirem e criarem estruturas de análise e implementação, mais do que fazer planos que depois ficam no papel.