Patrick Dickie: “O São Carlos não devia depender de ciclos políticos”
A pouco mais de um mês de cessar funções, o director artístico do Teatro Nacional de São Carlos comenta a próxima temporada, dominada pela ópera oitocentista italiana. E lamenta que a instituição não venha tendo a estabilidade de que precisa para atingir um trabalho “de alto nível mundial”.
Após um conturbado final de temporada, marcado pela complexa crise laboral que levou ao cancelamento da última produção operática programada — La Bohème, de Puccini — e por demissões e substituições no conselho de administração do Opart, bem como pela decisão do director artístico, Patrick Dickie, de não renovar o seu contrato, o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) tenta pouco a pouco regressar à normalidade. Quem lhe sucederá no cargo é ainda uma incógnita — a ministra da Cultura, Graça Fonseca, adiantou esta quinta-feira no São Carlos que será um nome português “de prestígio” —, mas a temporada de 2019/2020, a última concebida por Dickie, está pronta.
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Após um conturbado final de temporada, marcado pela complexa crise laboral que levou ao cancelamento da última produção operática programada — La Bohème, de Puccini — e por demissões e substituições no conselho de administração do Opart, bem como pela decisão do director artístico, Patrick Dickie, de não renovar o seu contrato, o Teatro Nacional de São Carlos (TNSC) tenta pouco a pouco regressar à normalidade. Quem lhe sucederá no cargo é ainda uma incógnita — a ministra da Cultura, Graça Fonseca, adiantou esta quinta-feira no São Carlos que será um nome português “de prestígio” —, mas a temporada de 2019/2020, a última concebida por Dickie, está pronta.