Coina: GNR conclui que substâncias encontradas em contentores não são explosivas
No local estiveram uma equipa de inactivação de explosivos, cinco patrulhas, um destacamento de intervenção e os bombeiros. Substância suspeita encontrada em dois caixotes do lixo não é explosiva.
A Guarda Nacional Republicana (GNR) recebeu esta quinta-feira o alerta sobre uma alegada explosão num caixote do lixo em Coina, no concelho do Barreiro, estando ainda no local uma equipa de inactivação de explosivos a realizar “uma avaliação técnica”, segundo fontes da corporação. A mesma autoridade já garantiu à Lusa que encontrou a substância responsável pelo aparato denunciado pelos populares, que “não é explosiva”.
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A Guarda Nacional Republicana (GNR) recebeu esta quinta-feira o alerta sobre uma alegada explosão num caixote do lixo em Coina, no concelho do Barreiro, estando ainda no local uma equipa de inactivação de explosivos a realizar “uma avaliação técnica”, segundo fontes da corporação. A mesma autoridade já garantiu à Lusa que encontrou a substância responsável pelo aparato denunciado pelos populares, que “não é explosiva”.
O porta-voz da GNR, Hélder Barros, afirmou que foi recebido um alerta cerca das 11h para “uma alegada explosão num caixote do lixo” na Rua Cidade de Setúbal, em Coina (distrito de Setúbal), tendo sido enviada uma patrulha ao local.
Segundo o porta-voz da Guarda Nacional Republicana, depois de a patrulha ter verificado que o caixote do lixo tinha alegadamente no interior explosivos foi enviada para o local uma equipa de inactivação para realizar “uma avaliação técnica”.
Ao PÚBLICO, Manuel Gonçalves do Comando Territorial da GNR de Setúbal garantiu que os objectos que estavam no caixote do lixo não eram explosivos. No momento em que a equipa de inactivação de explosivos interveio, o material não explodiu, mas libertou um gás que as autoridades não sabem do que se trata. Por esse motivo uma equipa de emergência foi para o local para recolher o material que posteriormente vai ser analisado.
O porta-voz da GNR, Hélder Barros, tinha avançado à Lusa que o primeiro caixote do lixo encontrado continha alegadamente explosivos civis, utilizados em pedreiras, contudo, ao longo da tarde os profissionais foram realizando testes que despistaram esta hipótese.
Os militares acabaram por detectar um segundo contentor na mesma rua, a cerca de 600 metros, com “material idêntico”.
“O que os populares comunicaram foi uma explosão, mas nós não conseguimos provar isso”, explicou Luís Maciel, adiantando também que “não há vestígios de queimado”. Por não se tratar de material explosivo, será a GNR a continuar a investigação para apurar a origem da substância, o que ainda é desconhecido, segundo o militar.
A rua onde foi encontrado o material suspeito esteve encerrada entre as 11h e as 18h30, hora em que ainda se encontrava uma patrulha junto de cada contentor porque o Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro (GIPS) estava a terminar a recolha da substância.
O comandante do Destacamento Territorial do Montijo da GNR, Ricardo Samouqueiro, referiu à Lusa que “não há nem houve qualquer risco para as populações” e que foi logo isolada a área envolvente.
O responsável referiu também que o alerta de que teria ocorrido uma explosão foi dado pelas 11h, por populares, mas sublinhou que o material encontrado não será explosivo: “Aparentemente não, porque o petardo não reagiu. A explosão que nós fizemos do material que lá estava não reagiu e em princípio não será explosivo.”
O mesmo material, acrescentou, foi encontrado num segundo contentor e será feita uma análise química em laboratório.
Segundo Ricardo Samouqueiro, a corporação ainda não tem suspeitas de como o material foi parar aos contentores. No local estiveram uma equipa de inactivação de explosivos, cinco patrulhas, um destacamento de intervenção e os bombeiros.