Há 25 concelhos de seis distritos em risco máximo de incêndio

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos (18) de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

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Daniel Rocha

Mais de duas dezenas de concelhos dos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Viseu e Bragança apresentam nesta quarta-feira um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Mais de duas dezenas de concelhos dos distritos de Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Coimbra, Viseu e Bragança apresentam nesta quarta-feira um risco máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os concelhos onde o risco de incêndio é mais elevado são: Vimioso, Tabuaço, Tarouca, Vila Nova de Paiva, Penedono, Sernancelhe, Mêda, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Pinhel, Fornos de Algodres, Celorico da Beira, Guarda, Sabugal, Penamacor, Covilhã, Pampilhosa da Serra, Oleiros, Proença-a-Nova, Mação, Sardoal, Vila Velha de Ródão, Nisa, Marvão e Gavião.

O IPMA colocou também vários concelhos de todos os distritos (18) de Portugal continental em risco muito elevado e elevado de incêndio.

De acordo com o instituto, o risco de incêndio vai continuar máximo, muito elevado e elevado pelo menos até sábado em vários distritos de Portugal continental.

O risco de incêndio determinado pelo IPMA tem cinco níveis, que vão de reduzido a máximo, sendo o elevado o terceiro nível mais grave.

Os cálculos para este risco são obtidos a partir da temperatura do ar, humidade relativa, velocidade do vento e quantidade de precipitação nas últimas 24 horas.

Por causa do tempo quente previsto para esta quarta-feira no continente, o IPMA colocou sob aviso amarelo os distritos de Vila Real, Bragança, Guarda, Castelo Branco, Portalegre, Évora e Beja até às 21h.

Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais (EFFIS, na sigla inglesa), que avalia o perigo de incêndio de forma harmonizada em toda a Europa, mostra que, em Portugal, há outras duas áreas em risco extremo: uma parte da Serra de Monchique e a zona de Alcoutim junto à fronteira com Espanha.

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O mapa do risco de incêndio estimado pelo EFFIS. As zonas mais escuras são aquelas onde o risco é maior.

Em Espanha, quase todo o território está em risco extremo de incêndio segundo as estimativas do EFFIS. 

Protecção Civil avisa para risco de incêndio

Na terça-feira, a Autoridade Nacional de Emergência e Protecção Civil (ANEPC) emitiu um “aviso à população" para o agravamento do risco de incêndio rural até quinta-feira devido à subida da temperatura.

No “aviso à população”, a Protecção Civil refere que o IPMA prevê o “agravamento do risco de incêndio” face à subida gradual da temperatura máxima e à diminuição da humidade relativa.

Segundo a Protecção Civil, está prevista uma ligeira subida da temperatura com a humidade relativa do ar com valores próximos de 10% a 20% nas regiões do interior e no sul durante a tarde desta quarta-feira, sem recuperação nocturna em alguns locais do interior e sotavento algarvio e o vento a soprar moderado do quadrante oeste durante a tarde e por vezes forte nas terras altas no início da noite.

Na quinta-feira, há uma ligeira descida da temperatura, a humidade relativa do ar terá valores inferiores a 35% no interior e sotavento algarvio e o vento vai soprar temporariamente forte nas terras altas a partir da tarde, existindo ainda a possibilidade de ocorrência de períodos de chuva fraca nas regiões do Minho e Douro Litoral.

Por isso, a Protecção Civil recomenda a adequação dos comportamentos e atitudes face à situação de perigo de incêndio rural, nomeadamente através da adopção das necessárias medidas de prevenção e precaução, na utilização do fogo em espaços rurais, observando as restrições em vigor e tomando especial atenção à evolução do perigo de fogo para os próximos dias.