A arte socialista de entrar com os pitões à frente

Quando os portugueses têm em cima da mesa uma possível maioria absoluta do PS, a costela trauliteira do partido provoca enormes calafrios na minha espinha democrata.

O Partido Socialista é como aqueles defesas-centrais à moda antiga, que têm por hábito enfiar uma valente pantufada nos adversários mais atrevidos logo no início do jogo, para mostrar quem manda dentro da grande área. O adversário atrevido, metaforicamente falando, é o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (eleito nas listas do PSD), que pediu “transparência” no combate aos fogos, e declarou: “Não podemos conceber que se diga que os meios eram os suficientes quando tivemos populações completamente desprotegidas.”

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O Partido Socialista é como aqueles defesas-centrais à moda antiga, que têm por hábito enfiar uma valente pantufada nos adversários mais atrevidos logo no início do jogo, para mostrar quem manda dentro da grande área. O adversário atrevido, metaforicamente falando, é o presidente da Câmara de Mação, Vasco Estrela (eleito nas listas do PSD), que pediu “transparência” no combate aos fogos, e declarou: “Não podemos conceber que se diga que os meios eram os suficientes quando tivemos populações completamente desprotegidas.”