Trabalho: a matemática das desigualdades
Numa economia que tantos economistas e políticos garantem estar “em franco crescimento”, o que esta tendência de agravamento das desigualdades sociais indicia é que, afinal, a “crise” é-lhes mais instrumento do que causa das desigualdades sociais.
“E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”
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“E eu pergunto aos economistas políticos, aos moralistas, se já calcularam o número de indivíduos que é forçoso condenar à miséria, ao trabalho desproporcionado, à desmoralização, à infância, à ignorância crapulosa, à desgraça invencível, à penúria absoluta, para produzir um rico?”