Judiciária detém suspeito de incêndio florestal em Castelo Branco

Homem é suspeito de ter provocado incêndio florestal ao início da madrugada de sábado, nas imediações da cidade. Incêndio foi rapidamente dominado antes de terem começado os grandes incêndios que ainda lavram este domingo no distrito.

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Paulo Pimenta

A Polícia Judiciária deteve um homem, de 55 anos, suspeito de ter provocado um incêndio florestal na madrugada deste sábado, nas imediações da cidade de Castelo Branco. Fonte da PJ garantiu ao PÚBLICO que o incêndio em causa começou horas antes dos grandes incêndios — Vila de Rei e Sertã — que ainda lavram neste domingo no distrito, não tendo por isso qualquer relação entre si. Este fogo teve início à 1h da madrugada.

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A Polícia Judiciária deteve um homem, de 55 anos, suspeito de ter provocado um incêndio florestal na madrugada deste sábado, nas imediações da cidade de Castelo Branco. Fonte da PJ garantiu ao PÚBLICO que o incêndio em causa começou horas antes dos grandes incêndios — Vila de Rei e Sertã — que ainda lavram neste domingo no distrito, não tendo por isso qualquer relação entre si. Este fogo teve início à 1h da madrugada.

“O suspeito, usando chama directa, colocou um foco de incêndio em zona florestal povoada com pinheiros e mato, dentro de uma vasta mancha florestal, que teria proporções mais gravosa caso não tivesse havido uma rápida intervenção dos bombeiros de Castelo Branco”, refere a PJ num comunicado enviado ao inicio da tarde deste domingo.

Segundo fonte da Judiciária, o homem terá ateado o incêndio e permanecido no local, uma área no limite da cidade, e a sua presença terá levantado suspeitas aos bombeiros quando estes chegaram. Questionado pela polícia terá explicado que ateou o fogo com um isqueiro porque se sentia “sozinho e isolado”. O fogo que provocou destruiu um hectare florestal.

As autoridades já tinham informação anterior dando conta de que o homem, que será presente a um juiz no tribunal de Castelo Branco nesta segunda-feira, já teria no passado estado envolvido em situações idênticas. Em causa estarão outros incêndios decorridos neste mês também nas imediações de Castelo Branco.

“A actuação do suspeito colocou em perigo a integridade física e a vida de pessoas, bem como habitações e a grande mancha florestal”, acrescenta a Judiciária.