Dançar do avesso

Para um tradutor, Artaud quer dizer muito literalmente passar pelo intraduzível, pelo sem-língua, por aquilo que, numa das suas dimensões, pelo menos, não pode ser mudado para qualquer boa ordem gramatical.

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Henry Guttmann Collection/Hulton Archive/Getty Images

Este não é um livro esperado. Para acabar de vez com o juízo de Deus e outros textos finais (1946-1948) é a primeira apresentação compacta de Antonin Artaud, neste caso da última fase dos escritos de Artaud, feita em Portugal. Nesse aspecto, a tradução de Pedro Eiras não sofre competição com nenhuma das anteriores, de Mário Cesariny, de Manuel João Gomes, de Luiza Neto Jorge, de Aníbal Fernandes, de Herberto Helder, etc., que se ocuparam de um ou outro texto de Artaud, mas nunca de um corpus.

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Este não é um livro esperado. Para acabar de vez com o juízo de Deus e outros textos finais (1946-1948) é a primeira apresentação compacta de Antonin Artaud, neste caso da última fase dos escritos de Artaud, feita em Portugal. Nesse aspecto, a tradução de Pedro Eiras não sofre competição com nenhuma das anteriores, de Mário Cesariny, de Manuel João Gomes, de Luiza Neto Jorge, de Aníbal Fernandes, de Herberto Helder, etc., que se ocuparam de um ou outro texto de Artaud, mas nunca de um corpus.