Chegou o primeiro wine spritzer com vinho português
Há uma nova bebida para pôr à prova e feita em Portugal: chama-se OPO e é o primeiro wine spritzer feito com vinho luso. Um projecto de João Perdiz e Tiago Dionísio.
Vinho, água gaseificada e fruta natural. Convencido? O primeiro wine spritzer com vinho português – OPO – já começou a sua carreira e já se pode provar em algumas esplanadas e bares do país. A iniciativa dos empreendedores João Perdiz, de 24 anos e Tiago Dionísio, 26, vai além da união de vinho com água gaseificada – uma categoria de bebidas alcoólicas muito popular nos Estados Unidos e na Austrália, dizem os criadores ao PÚBLICO. Aqui, há “sumo natural de fruta” e “extractos e aromas naturais de frutas e especiarias”.
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Vinho, água gaseificada e fruta natural. Convencido? O primeiro wine spritzer com vinho português – OPO – já começou a sua carreira e já se pode provar em algumas esplanadas e bares do país. A iniciativa dos empreendedores João Perdiz, de 24 anos e Tiago Dionísio, 26, vai além da união de vinho com água gaseificada – uma categoria de bebidas alcoólicas muito popular nos Estados Unidos e na Austrália, dizem os criadores ao PÚBLICO. Aqui, há “sumo natural de fruta” e “extractos e aromas naturais de frutas e especiarias”.
OPO (que deriva do internacional Oporto) foi lançado em Outubro do ano passado e pretende ser a bebida de eleição dos "experimentalistas urbanos”, esperam João e Tiago. Entrou no mercado no final de 2018, mas este é um projecto com dois anos – um desafio proposto pela Sogrape Vinhos durante um programa de inovação. A base: “desenvolver uma bebida de base vinho português, frutada, leve e refrescante. A partir daí, com alguns estudos de mercado, desenvolvemos um primeiro spritzer com vinho português”, contam.
Para já, o OPO oferece duas opções de sabor: “Strawberry” que é feito com vinho rosé (das castas Baga, Tinta Barroca e Touriga Franca), sumo de morango e extracto de framboesa; e o “Lemon & Ginger”, com vinho branco (das castas Arinto e Fernão Pires), sumo de limão e extracto de gengibre. Ambos “ligeiramente sparkling [borbulhantes], com 6% de álcool”, explicam os empreendedores.
Na opinião de João e Tiago, “o baixo teor de álcool, a leveza e o teor de fruta” fazem com que seja a bebida ideal para desfrutar da vista para o pôr-do-sol ou mesmo para tomar após o jantar com amigos e familiares. “Temos cerca de 300 pontos de venda em Portugal. Para consumo em casa só é possível na nossa loja online e em algumas mercearias gourmet”, informam.
Na capital, a oferta está disponível em locais como o Topo Chiado e Martim Moniz, Pastelaria Versailles e Hotel Evolution. No Porto pode ser degustado no Fé Wine & Club, Café Aliança, Chiringuito e no Kinda Food & Market. Mais a sul, João e Tiago destacam o 40 Degrees, em Vilamoura. “É muito este tipo de pontos de venda que nós procuramos: esplanadas, terraços, hotéis tendência – é por aqui que está o seu público-alvo, explicam-nos.
O próximo passo, dizem, é “entrar numa cadeia de hipermercados” e alargar o negócio além-fronteiras: “França e Espanha no próximo ano é o nosso objectivo.” Em 2020 esperam também lançar um novo sabor – uma nova versão de vinho branco com um fruto exótico.
Até ao momento, o OPO vendeu “cerca de 80 mil garrafas” e o principal desafio é educar o gosto do consumidor português para esta variação de produto. Ainda assim, a resposta tem sido “espectacular”. “Acho que estamos num bom caminho. O mais importante é fazer o consumidor pedir OPO no ponto de venda”.
O OPO, garantem, tanto respeita a identidade nacional do vinho, como privilegia a autenticidade do resto dos ingredientes – sem adoçantes, corantes ou aromatizantes artificiais, referem. “Por isso dizemos que é um produto natural em que tudo aquilo que advém daqui é de sumo natural de fruta, de extractos naturais, de aromas naturais, e de vinho português de base: rosé ou branco”, rematam.